Quero bater em mim mesma e deixar-me a sangrar. Porque só eu consigo ser suficientemente estúpida para confiar tanto nas pessoas logo ao inicio. Porque me magoo apenas porque quero. Porque sou uma tola sem remédio, que nem de si mesma tem dó. Então sofro. Sofro porque sim. Devo gostar especialmente da dor intrínseca no meu coração. Na minha alma. Em todo o meu corpo. E ninguém compreende. Nem mesmo eu tenho a capacidade de me entender.
Apenas... o sangue a escorrer pelos meus braços... sabe bem. As cicatrizes mostram tudo; contam a minha história como ninguém.
E depois venho para aqui, reclamar do aperto do meu peito, da dor na minha cabeça. Nada tem sentido na minha vida.
- Margarida
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