Cada vez que cometo um erro, o mundo cai, os meus olhos choram, a minha pele sangra; a minha consciência adormece. A necessidade de respostas na minha mente e o ardor nos meus dedos. A tinta que falha na caneta que desliza sobre a folha que retém os meus lamentos sem fim.
Então tudo escurece. Tudo fica calmo. Coração que sossega eternamente, sobre um manto vermelho rasgado de dor e medo. Medo que paralisa as acções mais belas, que congela os sentimentos.
É tudo em vão. Toda uma vida intrincada de pânico. Todas as situações. Todas as pessoas. Tudo.
E aqui estou eu. A ignorar as vozes em torno de mim. A pensar em como me vou aguenta; em quem me vou agarrar para continuar a respirar sem doer os pulmões. Mas eu preciso de parar. Pensar também dói. Sinto a cabeça a explodir. Preciso de parar. Preciso.
- Margarida
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