Queria fugir e não voltar, esconder a cabeça na areia e sonhar até a tempestade passar, e quando o mar acalmar, ser feliz até mais não dar.
Curtia sorrir, surfar e amar, ser amada, curtida e sonhada por aquele com quem se sonha a toda a badalada.
Queria viver, ser feliz sem sofrer, ler e reler aquele poema que lhe tirou horas a escrever. Queria mais, mais de ti, mais do mundo, atracar o barco ao cais, saber porque chorais.
Queria sair, sair deste mundo. Talvez para Marte partir, tudo sempre a sorrir. Tudo não passam de "quereres", para os quais não tens poderes, só para saberes, desafio-te a escreveres, versos melhores que estes, e agora para acabar, este ridículo poema vou rasgar, pois a raiva no meu olhar, nem dá para explicar.
- Margarida Louro (inspirada pela folha de rascunho do TI de ciências)
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