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Não me pronuncio sobre a minha estupidez. A minha parte de bom senso observa calada enquanto faço merda.

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sentir


Naquela noite. Aquela noite em que o amor me encontrou. Em que eu fui ao seu encontro.
Não parava de pensar em ti.
Nunca suspirei por estar perto de ninguém. Agora suspirava por estar perto de ti.
Nunca murmurava o nome de ninguém para o vazio. Agora murmurava o teu nome.
Nunca entrei em paralisia cerebral quando alguém estava por perto. Agora paralisava por estares perto de mim.
Eras a minha razão. O meu sorriso.
E naquele vazio do meu coração, eu percebia. Eu já sabia. Quando me faltava a respiração. Quando o meu coração batia a mil à hora. Foi aí que percebi. Faltava-me qualquer coisa. Faltava-me alguém. Faltavas-me tu.
Eu que não acreditava em amor. Eu que não me deixava ir pela ilusão dos sentimentos.
Agora estava a sentir. Eras o pedaço que me faltava. A última peça do puzzle.
Eras tu.

«eu amo-te»

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