Porque sempre que sentia a sua respiração no meu pescoço, a minha cabeça sentia-se fora de si. Capaz de cometer uma loucura…
Mas na verdade… eu odiava-o. Odiava-o por amá-lo. Odiava-o por ele existir.
Dei por mim a desejar a sua morte. E de um momento para o outro não conseguia viver sem a sua existência. Não. Não estava certo. Porque o amor é um sentimento incerto. É algo irregular e errante. Porque amor, só é amor agora. Nunca mais o voltará a ser.
Para quê a farsa do ‘felizes para sempre’? Farsa. Farsa. Farsa.
Amor não existe. Porque se existisse, eu não estava sentada em frente a este computador a escrever frases ao acaso, tentando que algo saia bem. Não estava sentada neste quarto monótono a pensar naquilo que direi a seguir. Porque neste momento, a raiva cresce e cresce. Porque para mim, este Mundo é uma mentira. Uma mentira que nos tenta enganar na sua faceta bonita, escondendo a sombra derradeira da dor.
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